a pressa do cotidiano

Paradoxo Ambulante
1 min readFeb 20, 2022

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talvez seja comum, a gente se apressar no dia-a-dia. pegar uma xícara de café, esperar a água ferver, colocar duas colheradas de solúvel… misturar e beber!

depois olhar repetidas vezes o relógio: são 6h34. 6h34 é hora de pegar um trânsito maluco, com vários carros na rua, um céu nublado como se fosse chover, e ali dentro do ônibus, plugar o fone de ouvido — ora pra ouvir axé, ora pra ouvir pop, ora pra ouvir reggae, ora pra ouvir nothing (nada… nada mesmo!).

vai trabalhar. larga às pressas! e tem mais uma leva de trânsito pra enfrentar. a poluição do centro, piora nossa saúde. mas a gente lava o nariz com soro e tá tudo certo! espirros, corizas, irritações no nariz, coceiras e tosses, quase que diariamente.

depois disso, há também as aulas da faculdade. o pior é ter crush em alguém que te ensina, porque você fica nervoso e fica apaixonado, fica inquieto e fica apressado. sei lá…

a pressa do cotidiano está entranhada em nós! a gente que fazer tudo rápido, pensando que o rápido não vai nos atrapalhar (e acaba sendo isso mesmo: atrapalha demais).

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